Muitas óperas terminam com mulheres a morrer. Elas brilham no palco, cheias de carisma, e depois morrem, quase sempre vítimas da sua relação com os homens – seja porque estes as matam, seja porque o amor que elas lhes devotam as conduz à morte. E o público aplaude. Aplaude o virtuosismo das cantoras, a qualidade da música e, com isso, a morte a que elas são sujeitas. It’s not over until the soprano dies. é uma ópera feminista que aponta para o paradoxo deste aplauso da morte. No contexto de uma casa habitada por várias famílias que agem sem se verem umas às outras, vamos recriar finais de óperas em que morrem personagens femininas, e fazê-las sucederem-se a um ritmo progressivamente intenso. Até que, apesar do deleite musical e lírico, a matança não possa ser naturalizada.
Muitas óperas terminam com mulheres a morrer. Elas brilham no palco, cheias de carisma, e depois morrem, quase sempre vítimas da sua relação com os homens – seja porque estes as matam, seja porque o amor que elas lhes devotam as conduz à morte. E o público aplaude. Aplaude o virtuosismo das cantoras, a qualidade da música e, com isso, a morte a que elas são sujeitas. It’s not over until the soprano dies. é uma ópera feminista que aponta para o paradoxo deste aplauso da morte. No contexto de uma casa habitada por várias famílias que agem sem se verem umas às outras, vamos recriar finais de óperas em que morrem personagens femininas, e fazê-las sucederem-se a um ritmo progressivamente intenso. Até que, apesar do deleite musical e lírico, a matança não possa ser naturalizada.
direção Jorge Andrade, com assistência de Mariana Magalhães ‧ arranjos e direção de orquestra Nuno Côrte Real ‧ com Bárbara Barradas, Cátia Moreso, Eduarda Melo, Inês Simões, Joana Seara, Marco Alves dos Santos, Patrícia Quinta, Tiago Matos (cantorxs) e António MV, Carlota Lagido, Cecília Matos Manuel, Danilo da Matta, Mariana Magalhães, Pedro Tavares, Tânia Alves, Vítor d’Andrade, entre outrxs (atorxs) ‧ orquestra Orquestra Metropolitana de Lisboa ‧ flautas Nuno Inácio, Janete Santos ‧ oboés Sally Dean, Carla Pereira ‧ clarinetes Nuno Silva, Jorge Camacho ‧ fagotes Lurdes Carneiro, Rafaela Oliveira ‧ trompas Daniel Canas, Jérôme Arnouf ‧ trompetes Sérgio Charrinho, João Moreira ‧ trombone a anunciar ‧ tímpanos Marco Fernandes ‧ primeiros violinos Ana Pereira, José Pereira, Alexei Tolpygo, Diana Tzonkova, Joana Dias, Luís Tonicher, entre outrxs ‧ segundos violinos Ágnes Sárosi, José Teixeira, Anzhela Akopyan, Daniela Radu, Mariana Moita, Nonna Manicheva ‧ violas Joana Cipriano, Santiago Medina, Sérgio Sousa, Leonel Andrade, Andrei Ratnikov ‧ violoncelos Nuno Abreu, Ana Cláudia Serrão, Jian Hong, Alessio Cunha, Hugo Estaca ‧ contrabaixos Vladimir Kouznetsov, Ercole de Conca ‧ cenografia José Capela ‧ figurinos José Capela, with the support of Carlota Lagido ‧ luz Wilma Moutinho ‧ apoio à pesquisa Isabel Novais and Pedro Moldão ‧ direção técnica João Fonte ‧ apoio técnico Luís Rabaçal ‧ equipa de produção Joana Mesquita Alves, Inês Soares Lopes, Sofia Freitas ‧ coprodução Coliseu do Porto, São Luiz Teatro Municipal, Landesbühnen Sachsen ‧ apoio ArtWorks, Comuna Teatro de Pesquisa ‧
12, 13 e 14 de janeiro ‧ São Luiz Teatro Municipal (Lisboa)