As ideias sobre o que está certo ou errado no modo como as pessoas se organizam e inter-relacionam variam muito de cultura para cultura, e a possibilidade de uma comunhão de valores (políticos, sociais, espirituais) é tão mais difícil quanto mais se tenta alcançar uma “universalidade”. A escolha de um grupo de pessoas que possa definir os direitos humanos coloca um problema de representatividade e, no que toca à representatividade das minorias, evidencia os limites da própria democracia representativa. Para além disso, os limites do que se considera “humano” levantam dúvidas, na medida em que deverão considerar-se direitos de outras entidades diretamente implicados na ação humana. A mala voadora propõe-se recuar até à década de 1940 – até ao fim da Segunda Guerra Mundial – para revisitar as discussões que, no seio das Nações Unidas, deram origem à Declaração Universal dos Direitos Humanos. Numa assembleia, recriam-se essas discussões, de acordo com o descrito nas respetivas atas e verbatins.

direção Jorge Andrade, com assistência de Pedro Moldão apoio dramatúrgico Statt Miller com Céline Camara, David Pereira Bastos, Jani Zhao, Jerome Varanfrain, Jorge Andrade, Magaly Teixeira, Manuel Moreira, Maria Ana Filipe, Mariana Magalhães, Pedro Moldão, Rita Reis, e, na versão portuguesa, Ana Isabel Arinto, Bruno Soares Nogueira, Carla Gomes, Carolina Cunha e Costa, Carolina Ferraz, Francisco Goulão, Marco Augusto, Maria Toscano, Sara Belo, Statt Miller e Tomás Barroso banda sonora e direção musical Batida | Pedro Coquenão cenografia José Capela, com edição de imagem de António MV figurinos José Capela luz João Fonte, com consultoria de Wilma Moutinho fotografia de cena Pedro Jafuno direção técnica João Fonte apoio técnico Luís Rabaçal operação de som Diogo Cocharro direção de projeto Eva Nunes produção executiva Joana Horta assistência de produção e comunicação Sofia Freitas coprodução Culturgest e Théâtre à Esch - Luxembourg apoio Comuna Teatro de Pesquisa, Escola do Largo, GrooveOn, _teatromosca_, Vamusica

datas

7 e 8 de junho ‧ Escher Theater (Luxemburgo)

28 a 30 de Setembro ‧ Culturgest (Lisboa)